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Comunidade Académica da Universidade Pedagógica de Maputo, UPM.
Recebo com grande alegria a notícia da realização de mais uma edição das Jornadas Científicas da UPM, um espaço em que os nossos estudantes revelam talento, partilham descobertas e demonstram as suas habilidades científicas. Este é um momento de orgulho não apenas para cada um de vós estudantes , mas também, para vossas famílias, docentes, directores de curso , e para todo o país, que encontra aqui sinais claros de um futuro mais inovador e promissor.
Infelizmente, não pude estar presente, mas não poderia deixar de enviar o meu abraço fraterno e o meu desejo sincero de muito sucesso. Que estas Jornadas sejam férteis em ideias, abram caminhos para novas soluções e inspirem cada jovem a acreditar no poder do conhecimento para transformar vidas.Vivemos tempos marcados pela inteligência artificial e pela aceleração tecnológica. É nossa esperança que, da criatividade dos estudantes e investigadores da UPM, surjam mais startups, projetos digitais e inovações que melhorem as comunidades e beneficiem, sobretudo, os que mais precisam.
Parabéns a todos que tornaram possível este espaço de ciência e esperança. Sigam com coragem, ousadia e compromisso social. Com estima e votos de contínuas conquistas.
Jorge Ferrão
A Gigawatt-Moçambique através da iniciativa do programa GigaStart em parceria com a Scholars2Scholars (S2S) realizou uma feira de educação nesta sexta-feira (19), evento que teve lugar no seio da pequena comunidade de Ressano Garcia, concretamente no recinto da Rádio comunitária desta empresa. A feira juntou diversas instituições de ensino e parceiras dentre elas a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), que esteve representada por faculdades que fizeram exposição de livros, material publicitário, produtos naturais, demonstração de robótica, sistemas eletrónicos e orientação vocacional.
Falando na abertura da feira o Administrador Executivo da Gigawatts, Bruno Morgado disse que a primeira paixão da Gigawatts tem muito haver com a educação e a cultura de disseminação da educação na comunidade, portanto, para ele, é um grande orgulho fazer parte desta iniciativa. Morgado abordou igualmente sobre a falta de informação dos jovens, que vivem na comunidade reiterando a necessidade de “trabalhar afincadamente para ver como essa informação chega aos jovens, não apenas na área de educação como também na área das oportunidades”, garantindo, também, a participação da Gigawatts em iniciativas futuras deste género.
Na mesma senda a co-fundadora e chefe da parceria da S2S, Jéssica Alface salientou que, com a feira é “celebrada a construção de pontes entre sonhos e realidades, entre talentos e empresas, entre juventude e futuro, portanto, a iniciativa simboliza a força da colaboração e confiança no potencial transformador dos jovens moçambicanos”.
A Feira foi bastante concorrida, tendo reunido também estudantes das escolas dos arredores de Ressano Garcia, que mostraram muito interesse em visitar a exposição e aprender sobre as instituições, um dos visitantes do espaço reservado a UP-Maputo, a estudante do Centro João Batista SCALABRINI, no curso de electricidade instaladora Berta Juliasse, de 17 anos, disse que “a feira esta muito boa, estamos a aprender muito, e estamos a ver muita coisa ligada a minha área”. Com a feira a futura electricista espera ter maiores oportunidades de estágio, referiu que o facto de ser mulher não significa que não possa subir um poste, pois, as mulheres também têm força.
Por sua vez o estudante, Cornélio Ananias 8da mesma escola, referiu que se trata da sua primeira vez a participar numa feira de educação, confessando que está a adorar a experiência. Falando sobre a visita feita ao espaço da UP-Maputo face sua actual formação, disse que “pude ver sobre electricidade que tem haver com os electrónicos, também é uma coisa que gostei muito de ver e acho que depois do curso é uma área que futuramente gostaria de abraçar”, garantindo que no próximo ano será estudante da UP-Maputo no curso de electrónica, Cornélio, por último agradeceu pela oportunidade criada pela UP-Maputo e os demais de se fazerem presente na feira da educação.
A feira da educação incluiu também a realização de três workshop com temáticas ligadas a: Carreiras digitais e remotas: trabalha a partir de casa para o mundo; O poder da nossa atitude e o impacto na nossa carreira e; Desbloqueie suas oportunidades: estratégias para a busca de bolsas de estudos.
Participam também na feira da educação de Ressano Garcia instituições como: a Universidade Eduardo Mondlane; Universidade Joaquim Chissano; Instituto RHDC; Embaixada dos estados Unidos da America; Vodacom; Girl Move; Flow Group e AISEC.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI/UP-MAPUTO
No dia 6 de Setembro do ano em curso teve início o Campeonato Liga UP-Maputo, com a duração de dois meses.
O evento reúne 10 equipas em competição, representando as oito Faculdades da Universidade, os Funcionários e os estudantes da Residência Universitária.
As actividades decorrem todos os sábados, das 7h00 às 12h00, no Campus de Lhanguene, nas modalidades de Futsal Masculino, Basquetebol, Voleibol, Xadrez e Damas.
O arranque da competição foi marcado por um ambiente bastante animado, com grande entusiasmo por parte dos participantes.
A Direcção de Serviços Sociais (DSS), convida toda a comunidade académica a participar neste importante momento de integração e confraternização.
As felicitações as ferroas do Clube de Desportos da UPM.
Queridas campeãs e equipa técnica e gestores do clube.
Com enorme orgulho felicitamos as nossas equipas de voleibol, juniores e seniores, pela brilhante conquista dos Campeonatos da Cidade de Maputo, este domingo. Esta vitória, fruto de dedicação, disciplina e espírito de equipa, confirma a qualidade da formação que temos vindo a construir ao longo dos anos.
As nossas atletas, que já evoluíram, em diferentes circunstâncias, e brilharam em competições e formações no Brasil, Argentina, Rwanda e Portugal, trazem de volta experiência e confiança, fortalecendo ainda mais o nosso coletivo. O triunfo da equipa júnior é um sinal claro e evidente da passagem de testemunho e da renovação saudável que garante futuro e continuidade.
Este sucesso é também resultado do trabalho incansável dos técnicos, da estrutura de governação da UPM, do empenho das jovens que vêm dos Jogos Escolares, e do generoso apoio dos nossos parceiros, JogaBets, BCI, Gigawatts, MGC, assim como amigos como António Branco, Adamo Valy e Aiuba Cuereneia. Existem tantos anônimos, mas, acima de tudo formamos uma equipa vencedora e que assume as suas responsabilidades como estudantes e desportistas!
Estamos convictos de que, com esta união e determinação, estaremos preparados para vencer os Nacionais em Outubro, na Beira, e depois os Regionais na RSA em Dezembro. As nossas atletas, orgulho da casa e base das seleções nacionais, levam consigo o nome do país mais alto em cada competição.
Parabéns a todas e a todos. Continuemos juntos, porque a vitória de hoje é o impulso para as conquistas de amanhã.
Forte Abraço.
Jorge Ferrão (X).
A Inteligência Artificial (IA) e seu impacto na sociedade foi o tema central de debate na conferência realizada na quinta-feira (11), no Campus de Lhanguene, Auditório da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Pedagógica de Maputo.
Sob o lema: “Cidades do futuro na era digital – diálogos sobre cultura, património, mobilidade e transformação digital”, o evento visou reflectir e repensar de forma crítica e multidisciplinar o futuro urbano de África, Moçambique e particularmente da Cidade de Maputo.
O vice-reitor da UP-Maputo, Professor Catedrático José Castiano, falando na conferência, afirmou ser indispensável que a academia contribua na preservação do património nacional, sem deixar de lado a IA que é uma aliada para o desenvolvimento social, intelectual e pessoal. “É necessário pensar e projectar uma imagem do futuro da nossa cidade capital, considerando o património cultural que faz parte da nossa identidade enquanto moçambicanos,” reiterou.
Por seu turno, Michael Croft, representante da UNESCO, indicou que as cidades são organismos vivos que expressam a história, a diversidade e criatividade de um determinado país, por isso, é necessário que o processo de digitalização de assistência e estimule o desenvolvimento social para que se possam ter mais cidades. “A UNESCO em Moçambique prioriza as indústrias culturais e criativas para o desenvolvimento urbano, de modo a garantir o acesso à educação, ao trabalho e valorização da cultura,” assegurou.
Paralelamente ao evento, foram realizadas sessões com temas voltados ao património cultural na Era Digital, Arquitectura, Urbanismo e Adaptação climática, políticas públicas, aplicação da IA como ferramenta de mediação cultural e a mobilidade urbana em Maputo.
Ézar Nharreluga, presidente da Associação Cultural da UP-Maputo, avançou que a conferência constituía uma plataforma multidisciplinar que busca articular a tradição e modernidade, reflectir sobre soluções criativas e sustentáveis para tornar as cidades africanas mais humanas, resilientes e justas. “Há necessidade de se pensar e projectar estratégias face à realidade actual, equilibrando a inovação tecnológica, o desenvolvimento urbano e a preservação da identidade cultural por meio da inteligência artificial,” disse.
Por outro lado, Célio Tiane, director nacional do Património Cultural e Material, defendeu uma reflexão inclusiva que permita preservar as cidades antigas e actuais, tendo em conta a expansão urbana, a legislação cultural e o desenvolvimento tecnológico. “Esperamos que essas sessões possam moldar os nossos pensamentos, munindo-nos de conhecimentos que nos permitirão aprimorar o quadro legal em função das dinâmicas sociais em coordenação com o ministério tutelar”.
Para a arquitecta Jéssica Lage, uma das oradoras, a IA pode ser de grande valia para gerar uma inclusão e supervisão na construção destas cidades. “É necessário que as pessoas sejam dadas acompanhamento e assistência por meio da digitalização de serviços que permitirão ordenar as zonas urbanas de forma, buscando manter uma cidade resiliente e sustentável por meio da inteligência artificial”. (X)
Por: GCI/UP-Maputo
A Faculdade de Educação e Psicologia (FEP) da Universidade Pedagógica de Maputo, em parceria com o Movimento de Educação para Todos (MEPT) e outras instituições, organizou, nos dias 9 e 10 de Setembro de 2025, a Conferência Internacional sobre Educação Básica para Todos. O encontro reuniu académicos, investigadores, gestores, estudantes e outros participantes de Moçambique, Brasil e diversos países, num espaço de reflexão crítica e de construção de propostas para o fortalecimento de uma educação básica inclusiva, equitativa e de qualidade para todos.
A abertura foi presidida pela Vice-Reitora da Universidade Pedagógica de Maputo, Prof.ª Doutora Leonilde Sanveca, que sublinhou a relevância do diálogo científico internacional para enfrentar os desafios educativos contemporâneos. Na mesma ocasião, o Director da FEP, Prof. Doutor Bonifácio Langa, afirmou que a realização da conferência reafirma a missão da Faculdade de contribuir para o Sistema Nacional de Educação através da pesquisa e da divulgação científica, consolidando o papel da academia na transformação educativa do país.
O Coordenador da Comissão Organizadora, Prof. Doutor Orlando Chemane, igualmente Chefe do Departamento de Pesquisa Educacional e Inovação Pedagógica, destacou a importância e a actualidade do evento, reforçando que a pesquisa em educação é essencial para o desenho de políticas e práticas pedagógicas ajustadas ao contexto moçambicano.
O programa da conferência integrou debates sobre “Educação para Todos em Moçambique: o que continuamos a fazer, o que abandonamos e o que reinventamos de forma criativa”, reflexões sobre “Educação para Todos: que agenda? Para quem?”, bem como palestras acerca dos dilemas da educação de adultos no Sul Global e das aplicações da psicometria e da inteligência artificial na avaliação educacional.
O ponto mais alto do evento foi a Mesa Redonda “Subsídios para uma Agenda de Educação do Futuro em Moçambique”, que reuniu académicos de referência, como o Prof. Doutor Severino Ngoenha (Universidade Técnica de Moçambique) e o Prof. Doutor Félix Mulhanga (Universidade Pedagógica de Maputo), além de representantes do MEPT, do MINEDH e do Município de Maputo. Este momento consolidou-se como um espaço decisivo de reflexão colectiva e estratégica sobre o futuro da educação moçambicana.
A conferência contou ainda com a palestra de encerramento, proferida pela Prof.ª Doutora Vera Rodrigues (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), sob o tema “Pensando a Educação Decolonial: Diálogos entre Brasil e África”, que trouxe um olhar crítico sobre a necessidade de articular saberes locais e globais na construção de uma educação mais inclusiva e transformadora.
Durante dois dias, Moçambique afirmou-se como centro de debate internacional, num evento que fortaleceu laços académicos e institucionais e apontou caminhos inovadores para o futuro de uma educação básica inclusiva, equitativa e de qualidade para todos, reforçando o papel da Faculdade de Educação e Psicologia como promotora do conhecimento científico e parceira estratégica no desenvolvimento do sector da Educação em Moçambique
Foto: GCI/UPM
Texto: FEP
Siga o link para ver a gravação na integra
https://www.youtube.com/live/laJo0mlXg20?si=vErqhygpQqphLlCv
A Revista Moçambicana de Psicologia e Educação (PSIEDU) da Faculdade de Educação e Psicologia, Universidade Pedagógica de Maputo, é um periódico electrónico, que contém artigos com texto integral, comunicações disponibilizadas online cujo objectivo é divulgar resultados de pesquisa nas áreas de Psicologia e Educação ou aréas afins, relacionada a estes dois domínios de conhecimento.
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No âmbito do Projecto Planetary Utilization of Sustenaible Resourses (PLUS) a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) está a realizar de 03 a 05 de Setembro uma Conferência sobre Sustentabilidade e Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). O evento que decorre no campus de Lhanguene reúne nove universidades do mundo, tendo como instituição coordenadora a Universidade de Giessen - Alemanha, cinco universidades da África Austral, três universidades da América latina. A conferência tem como principais objectivos a identificação e partilha de estratégias e práticas inovadoras em educação e desenvolvimento sustentável, assim como a promoção de princípios de sustentabilidade nos sistemas educacionais globais.
A sessão de abertura contou com a presença do Secretaario de Estado da Ciência e Ensino Superior, Edson Macuácua que sublinhou na intervenção a actualidade dos assuntos a serem debatidos na conferência. No que diz respeito a implementação dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável na agenda 2030, Macuácua referiu que: “é já o momento de reflexão para que possamos analisar o ponto de situação em que nos encontramos”.
A Prof. Doutora Sarita Henriksen, porta-voz do evento, referiu que a conferência conta com 37 inscrições, e resulta numa parceria entre as universidades que acolhem o projecto PLUS, em que são tratadas questões de sustentabilidade de forma holística, olhando também a perspectiva de cientistas sociais.
Por sua vez o Vice-Reitor Académico da UP-Maputo, Professor Catedrático José Castiano disse que: “para a UP-Maputo participar nesse projecto foi mais que cumprir o mandato académico, foi um exercício de alinhamento com a nossa missão institucional”.
O orador Principal da conferência, Professor da Universidade de Giessen, Jorn Ahrens trouxe uma perspectiva sobre “o que é sustentabilidade, e reflexões sobre a agenda de um Oxímoro”, destacando aspectos na sustentabilidade como racionalidade do governo, que pode ser insustentável. O outro ponto de vista do Professor Ahrens é de que não existe sustentabilidade, porque desde o início o conceito de sustentabilidade subverte os seus próprios interesses. Em suma para ele, sustentabilidade é um instrumento de ideologia, e por último pede para que se critique de forma sistemática o conceito de sustentabilidade.
Na conferência internacional sobre sustentabilidade e educação estão a ser discutidos ao longo dos dias, temas ligados a resiliência climática, pedagogias sustentáveis, integração curricular e iniciativas comunitárias, igualmente, irão ser explorados assuntos ligados a políticas públicas e experiências práticas que podem servir de guias para decisões de instituições publicas, bem como, estratégias locais para sustentabilidade climática, na produção e exploração de recursos.
Em paralelo a conferência decorre do lado de fora do anfiteatro Paulus Gerdes uma exposição de produtos diversos, feira de livros e cuidados com a saúde, envolvendo estudantes de todas as faculdades da UP-Maputo, das escolas secundarias e parceiros.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
*GCI/UP-MAPUTO*
Num cenário cada vez mais dinâmico, marcado pela revolução tecnológica e uso da inteligência artificial, a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) realizou, no dia 28 de Agosto do corrente ano, a VII edição das Práticas Profissionalizantes (PP’s) sob o lema, “Transformando habilidades em oportunidades na era digital” com o objectivo de habilitar e consciencializar a comunidade académica sobre o uso consciente da inteligência artificial, promover a partilha de experiências e o fortalecimento da qualidade das PP´s nas faculdades da UP-Maputo, para além de socializar os resultados das práticas e estágios desenvolvidos.
O reitor da UP-Maputo, Professor Jorge Ferrão, falando à margem das PP´s, destacou a importância das PP’s nas instituições de ensino superior do país, como actividades que contribuem na formação integral dos estudantes e na aquisição de novos conhecimentos por meio de exposições, feiras científicas criativas e inovadoras num contexto em que buscam-se soluções de curto e médio prazo para lidar com desemprego e pobreza que assola o país.
“É necessário que nesta fase, o estudante saiba produzir, inovar e buscar fontes de renda, assim como adaptar-se às novas tecnologias”, referiu o reitor, acrescentando ainda que, através dessas práticas, é possível complementar a teoria e a prática, transformando a sociedade por meio da tecnologia. “O mercado de emprego está cada vez mais fechado, difícil e competitivo. Entretanto, o cenário ainda pode ser revertido através do uso da inteligência artificial sem criar alguma dependência por ela.”
Para o Professor Bernardino Bernardo, as PP’s permitem aos estudantes manter contacto com a realidade de forma prática, desenvolvendo conhecimentos através de estágios, projectos de pesquisa em áreas específicas aliadas à era digital. “As actividades que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito das práticas pedagógicas são o reflexo das revoluções tecnológicas na nossa universidade, que permitem alcançar resultados inovadores, competitivos e renováveis nos dias de hoje”, assegurou.
Ainda de acordo com Bernardo, apesar da inteligência artificial ajudar no desenvolvimento das competências dos estudantes, a falta de recursos para investir na capacitação, pesquisa e inovação académica, podem representar grandes desafios na sociedade.
Por sua vez, o Professor Cornélio Mucaca, defende o uso consciente da inteligência artificial na academia, de modo a não gerar uma dependência a ponto de dispensar-se o uso da mente humana. “As mudanças tecnológicas geram várias oportunidades de emprego, flexibilizam o acesso às informações, assim como podem capacitar profissionais de várias áreas na tomada de decisões e no aprimoramento do conhecimento científico assim como prático, porém, essa digitalização pode ser vista como uma desvantagem a partir do momento que gera uma desigualdade digital e dispensa o uso da razão”, referiu.
O outro painelista que interveio nas PP´s é o Doutor Pedro Tivane que falou da integração do digital à evolução tecnológica nos aspectos do quotidiano, transformando a forma de ser e estar dos estudantes diante da sociedade moçambicana. “Apesar de ser desafiador, a era contemporânea pode gerar oportunidades digitais, transformar a forma de consumo das informações, assim como modelam o ensino por meio das práticas técnico-profissionais que incluem as tecnologias”, afirmou Dr. Tivane.
Referir que as PP’s permitem aplicar os conhecimentos teóricos na realidade actual, aprimorando habilidades e competências essenciais para adaptar-se ao mercado do trabalho por meio das técnicas e conhecimentos oferecidos pela inteligência artificial.
A cerimónia foi abrilhantada culturalmente pela Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes e, contou com estudantes, corpo docente, representantes da Polícia da República de Moçambique, expositores, e uma mesa redonda liderada pelos painelistas: Professor Bernardino Bernardo, Professor Cornélio Mucaca e Doutor Pedro Tivane. (X)
Por: GCI/UP-Maputo
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