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No âmbito do Projecto Planetary Utilization of Sustenaible Resourses (PLUS) a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) está a realizar de 03 a 05 de Setembro uma Conferência sobre Sustentabilidade e Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). O evento que decorre no campus de Lhanguene reúne nove universidades do mundo, tendo como instituição coordenadora a Universidade de Giessen - Alemanha, cinco universidades da África Austral, três universidades da América latina. A conferência tem como principais objectivos a identificação e partilha de estratégias e práticas inovadoras em educação e desenvolvimento sustentável, assim como a promoção de princípios de sustentabilidade nos sistemas educacionais globais.

A sessão de abertura contou com a presença do Secretaario de Estado da Ciência e Ensino Superior, Edson Macuácua que sublinhou na intervenção a actualidade dos assuntos a serem debatidos na conferência. No que diz respeito a implementação dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável na agenda 2030, Macuácua referiu que: “é já o momento de reflexão para que possamos analisar o ponto de situação em que nos encontramos”.

A Prof. Doutora Sarita Henriksen, porta-voz do evento, referiu que a conferência conta com 37 inscrições, e resulta numa parceria entre as universidades que acolhem o projecto PLUS, em que são tratadas questões de sustentabilidade de forma holística, olhando também a perspectiva de cientistas sociais.

Por sua vez o Vice-Reitor Académico da UP-Maputo, Professor Catedrático José Castiano disse que: “para a UP-Maputo participar nesse projecto foi mais que cumprir o mandato académico, foi um exercício de alinhamento com a nossa missão institucional”.

O orador Principal da conferência, Professor da Universidade de Giessen, Jorn Ahrens trouxe uma perspectiva sobre “o que é sustentabilidade, e reflexões sobre a agenda de um Oxímoro”, destacando aspectos na sustentabilidade como racionalidade do governo, que pode ser insustentável. O outro ponto de vista do Professor Ahrens é de que não existe sustentabilidade, porque desde o início o conceito de sustentabilidade subverte os seus próprios interesses. Em suma para ele, sustentabilidade é um instrumento de ideologia, e por último pede para que se critique de forma sistemática o conceito de sustentabilidade.

Na conferência internacional sobre sustentabilidade e educação estão a ser discutidos ao longo dos dias, temas ligados a resiliência climática, pedagogias sustentáveis, integração curricular e iniciativas comunitárias, igualmente, irão ser explorados assuntos ligados a políticas públicas e experiências práticas que podem servir de guias para decisões de instituições publicas, bem como, estratégias locais para sustentabilidade climática, na produção e exploração de recursos.

Em paralelo a conferência decorre do lado de fora do anfiteatro Paulus Gerdes uma exposição de produtos diversos, feira de livros e cuidados com a saúde, envolvendo estudantes de todas as faculdades da UP-Maputo, das escolas secundarias e parceiros.

Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)

*GCI/UP-MAPUTO*
Num cenário cada vez mais dinâmico, marcado pela revolução tecnológica e uso da inteligência artificial, a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) realizou, no dia 28 de Agosto do corrente ano, a VII edição das Práticas Profissionalizantes (PP’s) sob o lema, “Transformando habilidades em oportunidades na era digital” com o objectivo de habilitar e consciencializar a comunidade académica sobre o uso consciente da inteligência artificial, promover a partilha de experiências e o fortalecimento da qualidade das PP´s nas faculdades da UP-Maputo, para além de socializar os resultados das práticas e estágios desenvolvidos.

O reitor da UP-Maputo, Professor Jorge Ferrão, falando à margem das PP´s, destacou a importância das PP’s nas instituições de ensino superior do país, como actividades que contribuem na formação integral dos estudantes e na aquisição de novos conhecimentos por meio de exposições, feiras científicas criativas e inovadoras num contexto em que buscam-se soluções de curto e médio prazo para lidar com desemprego e pobreza que assola o país.

“É necessário que nesta fase, o estudante saiba produzir, inovar e buscar fontes de renda, assim como adaptar-se às novas tecnologias”, referiu o reitor, acrescentando ainda que, através dessas práticas, é possível complementar a teoria e a prática, transformando a sociedade por meio da tecnologia. “O mercado de emprego está cada vez mais fechado, difícil e competitivo. Entretanto, o cenário ainda pode ser revertido através do uso da inteligência artificial sem criar alguma dependência por ela.”

Para o Professor Bernardino Bernardo, as PP’s permitem aos estudantes manter contacto com a realidade de forma prática, desenvolvendo conhecimentos através de estágios, projectos de pesquisa em áreas específicas aliadas à era digital. “As actividades que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito das práticas pedagógicas são o reflexo das revoluções tecnológicas na nossa universidade, que permitem alcançar resultados inovadores, competitivos e renováveis nos dias de hoje”, assegurou.

Ainda de acordo com Bernardo, apesar da inteligência artificial ajudar no desenvolvimento das competências dos estudantes, a falta de recursos para investir na capacitação, pesquisa e inovação académica, podem representar grandes desafios na sociedade.

Por sua vez, o Professor Cornélio Mucaca, defende o uso consciente da inteligência artificial na academia, de modo a não gerar uma dependência a ponto de dispensar-se o uso da mente humana. “As mudanças tecnológicas geram várias oportunidades de emprego, flexibilizam o acesso às informações, assim como podem capacitar profissionais de várias áreas na tomada de decisões e no aprimoramento do conhecimento científico assim como prático, porém, essa digitalização pode ser vista como uma desvantagem a partir do momento que gera uma desigualdade digital e dispensa o uso da razão”, referiu.

O outro painelista que interveio nas PP´s é o Doutor Pedro Tivane que falou da integração do digital à evolução tecnológica nos aspectos do quotidiano, transformando a forma de ser e estar dos estudantes diante da sociedade moçambicana. “Apesar de ser desafiador, a era contemporânea pode gerar oportunidades digitais, transformar a forma de consumo das informações, assim como modelam o ensino por meio das práticas técnico-profissionais que incluem as tecnologias”, afirmou Dr. Tivane.

Referir que as PP’s permitem aplicar os conhecimentos teóricos na realidade actual, aprimorando habilidades e competências essenciais para adaptar-se ao mercado do trabalho por meio das técnicas e conhecimentos oferecidos pela inteligência artificial.

A cerimónia foi abrilhantada culturalmente pela Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes e, contou com estudantes, corpo docente, representantes da Polícia da República de Moçambique, expositores, e uma mesa redonda liderada pelos painelistas: Professor Bernardino Bernardo, Professor Cornélio Mucaca e Doutor Pedro Tivane. (X)



Por: GCI/UP-Maputo
Para marcar o dia das Práticas Pedagógicas (PP´s), a Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes (FCLCA) ofereceu às escolas da Cidade de Maputo, nomeadamente, Escola Primária de Maxaquene – Khovo, Escola Primária de 24 de Julho e Escola Comunitária Dom Bosco, material didáctico, composto de manuais escolares em mais de 300 unidades. A entrega do material didáctico que tinha como principal objectivo incentivar a leitura dos alunos, inspirar as crianças e motivá-las através da leitura e apetrechar o acervo bibliotecário das escolas beneficiárias.

Segundo a Professora Célia Cossa, a doação dos livros escolares não só reflecte um gesto de gratidão pelo acolhimento dado aos estudantes da UP-Maputo, “mas uma forma de expressar o nosso profundo agradecimento à escola, que tem-se mostrado sempre aberta a acolher os nossos estudantes, dando-lhes a oportunidade de aprender e construir a sua carreira como futuros professores”.

Na mesma ocasião, director da Escola Primária 24 de Julho, Dr. Paulo Macandene, mostrou a importância do material recebido, tendo referido que a recepção dos livros representa um ganho para a instituição, pois além de fortificar a biblioteca, contribuirá para estimular a leitura e cultura geral nos alunos.

“A parceria com a UP-Maputo tem vindo a contribuir para o desenvolvimento da nossa escola, os livros que hoje recebemos, serão de grande valia, pois um livro é sempre bem-vindo para nós”, afirmou o director Macandene.

De igual modo, a Escola Primária de Maxaquene – Khovo, com cerca de 430 alunos, assistidos por 12 professores, recebeu parte dos livros colectados pela FCLCA e entregues pelos estudantes da faculdade acompanhados pela Professora Angelina Comé que disse na ocasião que este grupo de estudantes teve o privilégio de ser acolhido aqui na Escola Primária da Maxaquene – Khovo no exercício das actividades de formação e realizaram uma das suas primeiras práticas pedagógicas.

“Viemos manifestar a nossa gratidão pelo espaço concedido pelos alunos e professores que nos acolheram para realizar as práticas, esta é a forma encontrada para celebrar o nosso dia de práticas pedagógicas que se consuma com a oferta de livros didácticos, outros recreativos, doados por alguns colegas. Esta é a forma para entrar em contacto directo com as escolas,” avançou a Professora Comé.

Dentre o material didáctico entregue, constam os livros de Ciências Sociais da 4.ª classe, Ciências Naturais da 4.ª classe, Língua Portuguesa da 4ª, 5ª e 6ªclasse, Matemática da 2ª classe e a obra Vamos lá Jogar, que fala do trajectória do treinador Chiquinho Conde. (X)

Por: GCI/UP-Maputo
Os vencedores das Olimpíadas Universitárias de Contabilidade 2025, Jaime Luís e Baltazar José, da Faculdade de Economia e Gestão (FEG), foram recebidos num encontro de cortesia pelo reitor da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), Professor Jorge Ferrão, elevando bem alto o nome da FEG e da UP-Maputo.

O encontro entre o Professor Ferrão e os estudantes constituiu um momento de reconhecimento dos feitos alcançados brilhantemente pelo Jaime e Baltazar colocando bem alto a bandeira da UP-Maputo no contexto universitário. “Este feito não é, apenas, uma vitória pessoal, mas é o orgulho colectivo de todos colegas de turma. Afinal vocês venceram vários colegas em diferentes etapas. É a prova de que o talento, quando aliado ao esforço, à disciplina e ao compromisso com o saber, pode transformar-se em excelência”, disse.

Ainda de acordo com o reitor, que se fazia acompanhar pela directora da FEG, Professora Arlete Ferrão, os estudantes representaram, com dignidade e competência, toda a UP-Maputo, mostrando que o futuro da ciência económica em Moçambique está em boas mãos. (X)



Por: GCI/UP-Maputo
O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2025 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi apresentado publicamente na quinta-feira, 21 de Agosto, na Sala dos Grandes Actos da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), tendo como pano de fundo a Inteligência Artificial como uma ferramenta de desenvolvimento da sociedade, do ensino e da saúde. Este evento contou com a presença de diversas individualidades do campo político, académico, social, económico, com destaque para o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Dr. Salimo Valá, representante do PNUD, Eng.º Edo Stork, reitor da UP-Maputo, Prof. Doutor Jorge Ferrão.

Para o reitor Ferrão, o relatório constitui uma projecção do futuro no que diz respeito à revolução tecnológica que tem estado a se verificar em Moçambique, com destaque para as instituições de ensino superior. “Este relatório é muito mais que uma fotografia do presente, é um espelho que nos obriga a olhar para nós mesmos e questionar para onde vamos com as tecnologias disponíveis. Entretanto, se não soubermos enquadrar dentro das nossas necessidades, corremos o risco de ser consumidores de tecnologias que não nos pertencem”, disse o reitor, acrescentando que “a inteligência artificial pode e deve ser uma aliada do ensino superior”.
No entender do Professor Ferrão sobre o mundo tecnológico, além de apresentar os riscos, é necessário ver a inteligência artificial como uma parceira para o desenvolvimento social em todas as vertentes.

Por seu turno, o representante residente do PNUD em Moçambique, Eng.º Edo Stork, entende que a questão do desenvolvimento humano passa pela capacitação e empoderamento das pessoas, permitindo-lhes controlar as suas vidas com apoio na inteligência artificial.
“Nos últimos anos verificou-se o decréscimo no crescimento humano, devido à pandemia da COVID-19, o que resultou na elevação do índice de desigualdade que está cada vez mais a crescer, gerando falta de oportunidades, pobreza e educação sem qualidade e, com as novas tecnologias, facilmente pode-se revolucionar o sector da saúde, educação e agricultura de Moçambique,” referiu Eng.º Stork.

Durante a apresentação do RDH, Doutora Alexandra Antunes, também do PNUD, afirmou que o documento permite analisar o nível de crescimento ou regressão de um determinado país. Antunes destacou a necessidade de se explorar a inteligência artificial, como um meio que contribua no desenvolvimento do ser humano e de suas capacidades.

“A tecnologia é uma ferramenta muito poderosa, que nos pode ajudar não só a melhorar os sectores de destaque no país, como também pode ajudar na tomada de decisões e na promoção da inclusão social, desde que seja usada de forma responsável, com foco no bem-estar das pessoas”, realçou Antunes, destacando ainda que, apesar de impulsionar o desenvolvimento humano, a inteligência artificial ameaça a autonomia das pessoas.

Em representação do governo moçambicano no lançamento do relatório, o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Doutor Salimo Valá, indicou que o documento ajudará a reflectir sobre o percurso, os resultados alcançados, desafios existentes e oportunidades na construção de um país inclusivo, sustentável e resiliente e, aliado às novas dinâmicas do mundo.
“A inteligência artificial servirá para ampliar o desenvolvimento humano, revolucionar a sociedade em termos económicos e sociais, embora represente uma certa ameaça à autonomia e à ética humana”, reiterou Doutor Valá.

O RDH 2025 enfatiza a inteligência artificial como uma ferramenta poderosa para promoção do desenvolvimento humano, considerando a complementaridade entre a tecnologia e os humanos, a inovação com propósito, de forma a acelerar a ciência e investir em capacidades que permitam melhorar a qualidade da educação e saúde. O evento que arrastou diversas individualidades constituiu um momento de reflexão sobre como impulsionar a criatividade e empoderamento tecnológico. (X)

Por: GCI/UP-Maputo

Com os olhos fitos na cooperação interinstitucional, a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) e a Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia (ENPCT) rubricaram, hoje 20 de Agosto de 2025, um memorando de entendimento com objectivo de desenvolver acções conjuntas nas áreas da inovação, incubação de startups, transformação digital, certificação e patenteamento, formação de capital humano, desenho curricular e desenvolvimento comunitário.

Para os signatários do acordo, Professor Jorge Ferrão, reitor da UP-Maputo, e Engenheiro Orlando Zobra, PCA da ENPCT, o instrumento poderá fomentar a aproximação entre a academia e o sector produtivo nacional, impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnológicas voltadas às necessidades do país.

Segundo o Professor Ferrão, o acto carrega um valor simbólico depois do primeiro acordo entre as duas instituições assinado em Dezembro de 2018. “Este é um gesto de continuidade, mas também de renovação, que marca um novo capítulo da cooperação entre solidez da relação institucional construída ao longo dos anos e, por outro, a visão partilhada de que a educação, a ciência e a tecnologia devem caminhar lado a lado como motores centrais da transformação do nosso país”, referiu a fonte.

Ainda de acordo com o reitor da UP-Maputo, a criação de um Centro de Dados Académico e Tecnológico constituirá um marco fundamental para a digitalização das infra-estruturas e para a inserção plena do país na economia digital. “Mais do que formar profissionais, queremos formar transformadores sociais, inovadores e empreendedores, cidadãos capazes de conceber soluções criativas para os desafios locais e nacionais”, apontou Ferrão para depois concluir que é papel da universidade no século XXI, ser motor de conhecimento, mas também de impacto social e comunitário.

Por sua vez, o Eng.º. Zobra enalteceu a pertinência de cooperação interinstitucional tendo avançado que o memorando vem marcar mais uma etapa das relações de cooperação que só podem ser firmadas com afinidades profundas e douradoras para o alcance de resultados para ambas instituições. “De hoje em diante, o memorando vai servir de instrumento de cooperação, esperando que esta caminhada conjunta traga frutos, não só à empresa, mas à Universidade igualmente, pois é isto que queremos fazer e queremos fazer com auxílio da UP- Maputo”, avançou Eng.º. Zobra.

A ENPCT no âmbito do acordo poderá prestar apoio técnico e, sempre que possível, financeiramente, em projectos conjuntos de inovação e empreendedorismo, disponibilização espaços, serviços, orientação e acompanhamento às startups e grupos de investigação da UP-Maputo, para além de participar na revisão e concepção de programas curriculares voltados à inovação e desenvolvimento local, e facilitar o acesso a plataformas de certificação e registo de propriedade intelectual. (X)


No contexto em que a nível nacional, o calendário lectivo 2025 marca o período de interrupção de aulas dos estudantes, na passada quinta-feira (14) a Biblioteca Central da Universidade Pedagógica de Maputo recebeu a agradável visita de estudo de um grupo de alunos da 1ª e 4ªclasse da Escola Primária Xi Coração. A visita enquadra-se no plano curricular da escola com vista a criar uma ponte entre o aprendizado na sala e a realidade prática.

Na ocasião a Directora Pedagógica da Escola Primária, Joelma Joel, disse que a visita com as crianças tem também como propósito ampliar o seu campo de visão em relação a leitura, criar espaço para que tenham contacto com a leitura e os livros desde a tenra idade.

Referiu ainda que na escola as crianças tem momentos de leitura de histórias, mas não tinham uma visão de ver um espaço com muito conteúdo de leitura, acrescentando ainda que a visita “é bastante interessante porque elas percebem que o mundo da leitura não baseia-se apenas nos livros que usam para os estudos, mas que há uma vasta gama de livros, de diferentes áreas e também de livros ilustrativos”.

Durante a visita que durou uma manhã inteira de aprendizado, os meninos estavam muitos ansiosos e no contacto com os livros ficaram calmos, foram falando dos livros que já têm contacto. A experiência das crianças foi muito boa, pois percebeu-se o seu interesse pela leitura que transcende a sala de aula, reiterou a Directora Pedagógica.

Em conversa com os petizes, que deixaram ficar seus comentários em relação a visita de estudo, Dijanira Januário de 9 anos, carregando nas mãos o livro infantil “História para tua idade”, mostrou seu gosto pelas princesas, disse ainda que gostou muito da decoração da Biblioteca, pois, é muito bonita e com muitos quadros, garantiu que regressará novamente, terminou sua fala apelando as crianças que leiam muitos livros, e principalmente às crianças de 4 anos, contudo as mães podem ler para eles. Já o menino Aahil Jamal, de 8 anos, aluno da 4ª classe, mostrou-se bastante entusiasmado com a visita, na sua leitura de “Venenos dolorosos”, promete continuar com a leitura. Aliado a paixão pela leitura, Camila Rodriguês, aluna da 3ª classe, desvendou sua paixão pelos animais com o livro “Animais médicos” confidenciou que gostou da obra e achou interessante.

Igualmente, a visita de estudo da Escola Primária Xi Coração que incluiu também os professores: Gloria Leuane, Inocência Maitê, André Lucas e Camila Figueiredo constituiu para os funcionários e estudantes da UP-Maputo uma experiência positiva, uma vez que o período das férias escolares se avizinha, este foi um momento de diversão e motivação para as crianças.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI/UP-MAPUTO
A Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), através da Direcção de Serviços Sociais e da Associação Cultural da UP-Maputo, realizou, de 24 a 26 de Julho, uma excursão académica-cultural no Posto Administrativo de Chilembene, na província de Gaza, terra natal do primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Moisés Machel, sob o lema “Conhecer e sonhar a UP-Maputo”.
A iniciativa insere-se nas celebrações dos 40 anos da Universidade e contou com a participação da Associação Cultural da UP-Maputo (ACUP), da Direcção de Serviços Sociais (DSS) e da Tuna Académica. O objectivo foi proporcionar uma experiência formativa, reflexiva e integradora entre estudantes e funcionários, fortalecendo a identidade institucional e promovendo o contacto com a história e a cultura moçambicanas.



O início do segundo semestre de aulas na Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) foi marcado nesta sexta-feira, 01 de Agosto, por uma “Aula de Vida Artística” proferida pelo guitarrista, músico e académico Jimmy Dludlu. O anfiteatro Paulus Gerdes, Campus de Lhanguene, testemunhou o carisma do músico e a simpatia dos participantes que lotaram o local para acompanhar o percurso de vida musical do "senhor Afrojazz".

Na ocasião o Reitor da UP-Maputo Prof. Doutor Jorge Ferrão referiu que escolheu para o início do semestre, convidar Jimmy Dludlu que através dos seus gestos, sensibilidade e melodia, ajuda a educar uma nação, portanto, artistas como JIMMY “não se limitam apenas a tocar guitarra, mas tocam na alma do país”, acrescentou Ferrão, salientando que, o momento constitui uma forma de reconhecer as histórias que moldam a nossa identidade e igualmente uma forma de celebrar os 40 anos da UP-Maputo.

Moisés Mavale Professor de música na UP-Maputo, que por sinal foi aluno do guitarrista Jimmy, na Escola de Comunicação e Artes (ECA) falou através da voz e das cordas de viola sobre a influência de Dludlu na Educação Musical na UP-Maputo. Mavale fez uma incurssão intervalada por acordes para explicar com mestria como as sonoridades de Jimmy influenciaram no processo de evolução musical com acordes mais elaborados. Ficou claro como o Jazz do Jimmy, teve significativa influência no ensino de música na Faculdade de Ciências da Liguagem Comunicação e Artes (FCLCA), UP-Maputo.

Jimmy Dludlu, de nome oficial Adelino Cuambe, um menino do bairro de Chamanculo que aos 13 anos já almejava ser músico, bebeu logo cedo do estilo de músicos moçambicanos e de afrojazz que ouvia na rádio, depois aventurou-se para a Suazilândia e África do Sul. Passou a fronteira sem passaporte numa epopeia cheia de episódios sofridos.

Jimmy surpreendeu os participantes ao contar sua trajectória de vida, formação, ritmos afrojazz até conquistar o mundo, percurso marcado por muita força de vontade de vencer, disciplina, dedicação e investimento de tempo para aprendizado.

A “Aula de Vida Artística” foi igualmente um momento de homenagem e reconhecimento do grande contributo do Jimmy na cultura moçambicana e na formação de artistas. O evento foi marcado por momentos lúdicos, da Tuna Académica da UP-Maputo e um dueto de guitarra do Professor Queirós e violino da Professora Ekaterine que surpreenderam Jimmy com uma execução clássica de uma de suas músicas.




Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI/UP-MAPUTO

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